23 de setembro de 2010

Afinal, o que é Vinyasa?


Em todos os aspectos da prática do Yoga é bom manter uma filosofia em mente: vinyasa krama. Nyasa significa “colocar, dirigir”, e o prefixo vi “de uma forma especial”; krama significa “passo”. Vinyasa Krama se refere à forma com a qual abordamos a prática mentalmente e fisicamente. Não basta apenas dar um passo. Este passo precisa nos levar para a direção correta e precisa ser dado da maneira correta.
Vinyasa krama descreve um método de Yoga corretamente organizado. Nós observamos como progredimos, gradualmente, com total atenção, passo-a-passo. A idéia de dirigir a nossa atenção cuidadosamente nos ajuda a permanecer presentes e focalizados. Então, vinyasa não se refere somente ao movimento físico da prática, mas a atitude com a qual nós abordamos a prática. Independentemente se a prática é de asana, pranayama ou outro aspecto do Yoga.
Um Yogi famoso da antiguidade chamado Vamana disse que sem vinyasa, os asanas do Yoga não podem ser dominados. O conceito de vinyasa krama é útil não somente para a prática de asanas, mas para organizar vários aspectos da nossa vida diária.
Você inicia a sua prática a partir do lugar onde você está e com um certo objetivo em mente. Então você escolhe os passos que irão lhe conduzir à compreensão deste objetivo, e depois você volta à sua vida cotidiana. Mas não exatamente para o ponto onde você estava ao iniciar a prática. A prática muda o seu ser.
Vinyasa também significa, movimento e respiração.  Durante a prática eles:
• mantém o calor do corpo, o que é essencial para tapas (sadhana, disciplina)
• retorna o corpo ao “ponto-morto”  depois de qualquer postura
• desenvolve força, concentração e foco.
O primeiro passo da prática de Yoga é conscientemente ligar a respiração com o corpo. Fazemos isso permitindo que todos os movimentos sejam liderados pela respiração enquanto praticamos asanas. O elo correto de respiração e movimento é a base para toda a prática correta de asanas. O simples exercício de elevar os braços inalando e baixar os braços na exalação nos ajuda a encontrar o ritmo de respiração e movimento combinados.
Normalmente não somos conscientes da nossa respiração. Ela é um processo automático e feita sem que percebamos. Para que a respiração e o movimento sejam coordenados, nossa mente deve perceber atentamente a união entre os dois.

Fonte: trecho do texto retirado do Blog de Cathia Houser: http://mangala.com.br/vinyasa-krama-no-ashtanga/

13 de setembro de 2010

18 e 19 de setembro: Workshop em São Paulo - “Meditação e a Completude da Compreensão”

O que é necessário saber? Quanto é preciso realmente conhecer? O Buddha dizia que todo seu ensinamento tinha apenas um objetivo: ‘o fim da constante insatisfação dos seres’. Comprensão Completa não é conhecer sobre todas as coisas do mundo, mas simplesmente aquilo que precisamos saber de forma suficiente para a diminuição e fim da insatisfação que está enraizada em nossos corações.

o das 9h00 às 12h00 (instruções e prática de meditação) e das 14h00 às 17h00 (aulas sobre a Compreensão Completa e prática de meditação)

o Quem dirige: Ricardo Sasaki

o Local: Grupo de Prática Nalanda São Paulo
R. Michigan, 333
no Espaço Projeto Oásis
Brooklin Paulista
Cep 04566-000 São Paulo – SP
telefones: Sérgio (11) 91857893 11) 91857893 / Alfredo (11) 96179594 11) 96179594
o Participação: R$ 25,00 por período (manhã ou tarde), R$ 80,00 os dois dias

6 de setembro de 2010

Posturas Restaurativas.


Idealmente, toda postura de yoga deveria ter um efeito restaurador, mas existem algumas posturas que tem uma vocação mais específica em nos conduzir para um estado de relaxamento. Apesar de parecerem pacíficas, as posturas restaurativas podem ser muito desafiantes, especialmente naqueles dias em que estamos a mil, e cada centímetro do corpo parece se rebelar contra a quietude. É preciso nessas horas muita calma para deixar que o ásana aja por conta própria. Se permitirmos e observarmos intencionalmente a transferência gradual do foco da atenção do turbilhão mental para as sensações sutis do corpo e da respiração, o estado de paz e contentamento aos poucos vai se revalando...

E as folhas que caem?



"Nossas vidas são como a respiração, como as folhas que crescem e caem. Quando realmente entendermos sobre as folhas que caem, seremos capazes de varrer os caminhos todos os dias e nos alegrar com nossas vidas neste mundo mutável" ~ Ajahn Chah

5 de setembro de 2010




Se pudermos rir dos nossos pequenos enganos e estender isso, e rir da nossa própria ignorância básica - uma grande risada, então isso tornará nossa vida saudável. (Sensei Gyomay Kubose)

E em outubro, depois da reforma, seremos nós praticando em nosso terraço, em meio a cidade e as ervas aromáticas.



É do alto dos 37 andares do edifício Copan, no centro de São Paulo, que esse grupo de monges zen-budistas busca o sossego. “Dali de cima você tem uma vista de 360o de prédios a perder de vista”, diz o monge Bruno Mitih, do templo Busshinji, no bairro da Liberdade. “Muita gente imagina que a meditação tem que ser feita em um lugar tranquilo. Mas, na nossa realidade, a verdadeira forma de praticar a meditação é com a cidade”, acrescenta. O retiro perto das nuvens acontece mensalmente há dois anos. Toda terceira sexta-feira do mês o grupo sobe ao heliporto do prédio às sete e meia da manhã e fica em silêncio por ali durante uma hora e meia. Um silêncio que a cidade insiste em interromper.(Fonte: revista TRIP)