8 de dezembro de 2010

Workshop: “Meditação e Yoga como Via de Libertação - Ven Dhammadipa.


“Ven. Dhammadipa é um professor de meditação

altamente qualificado, o qual treinou

tanto em meditação samatha quanto

...em vipassana, sob eminentes professores

do Sri Lanka e Birmânia, hábil no ensino

tanto de ocidentais quanto de asiáticos”.

–Venerável Bhikkhu Bodhi

É um grande prazer para a Comunidade Nalanda anunciar a vinda do Venerável Dhammadipa em sua primeira visita ao nosso país, para um extenso programa de ensinamentos e práticas em São Paulo/SP, Aracaju/SE e Belo Horizonte/MG.
Nascido na Tchecoslováquia, o Ven. Dhammadipa é um professor de meditação muldialmente reconhecido, com um profundo entendimento da meditação tanto na tradição Theravada quanto Mahayana. Em 1987 ele recebeu a ordenação tradicional Theravada no Sri Lanka, onde praticou sob o Ven. Sri Nanarama Mahathera.
Em 1989 ele recebeu a ordenação como monge Mahayana no Hsi Lai Temple de Los Angeles. Em 1996 praticou meditação sob a tutela de uma dos principais mestres de meditação, Ven. Pa Auk Sayadaw de Myanmar (Birmânia) e é considerado pelo Sayadaw como sendo o primeiro discípulo ocidental qualificado a ensinar meditação.
Nos últimos dez anos, o Ven. Dhammadipa tem ensinado meditação em mosteiros ocidentais e asiáticos, bem como em universidade em todo o mundo.

Programa em São Paulo/SP:

Workshop: “Meditação e Yoga como Via de Libertação”

19 e 20 de fevereiro (sábado e domingo)
das 09h00 às 17h00 - com aulas e práticas de meditação

Participação:

R$ 40,00 por período (manhã
tarde)
R$ 140,00 os dois dias

OBS: É imprescindível que cada um traga sua própria almofada de meditação. Quem prefere meditar em cadeiras, essas serão fornecidas.

Local:

Nalanda São Paulo Sumaré
Rua Paris, 62 – no Espaço Espiral Yoga
Bairro Sumaré – São Paulo/SP
Telefones: Adriana (11) 3863 2153  / (11) 9774 6019


1 de dezembro de 2010

 "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." - Carlos Drummond de Andrade.

27 de novembro de 2010

Meu Coração, Pulso da Terra - com Renato Pichí - dia 05 de Fevereiro!!!


Vivência de percussão orgânica, onde aprendemos a sentir nosso pulso original, batidas do coração e respiração, que aos poucos se transformam em música, a partir de palmas, batida dos pés e movimentos.

Pouco a pouco introduzindo noções do “EU” e o “OUTRO” a partir da composição de uma pequena orquestra, usando apenas o corpo. Exercício que visa expandir o sentimento, auto expressão e interação de grupo.


RENATO PÏCHÍ  é percussionista e estudou por mais de 10 anos com Mestre Dinho. Entre ritmos latinos, brasileiros, africanos fez sua formação principal como músico. Workshops e cursos com Hermeto Pascoal, Trilok Ghurtu, Bamamú Keita, Nenê da batera, Edgar Silva fizeram o complemento desta carreira. Com Ana Rita Simonka, conheceu a musicalidade do Oriente, e hoje, é um percussionista completo, tocando vários instrumentos e ritmos com propriedade.



Dia 05 de Fevereiro, sábado, das 10:30hs às 12:00hs.

Local: Espiral Yoga - Rua Paris, 62 - Sumaré - São Paulo/SP
Investimento: R$ 40,00
Inscrições: (11) 3863 2153 / contato@espiralyoga.com.br

2 de novembro de 2010

Aulão de Lua Nova: Saudação a lua e posturas restaurativas


Próximo Sabadão, dia 06 de Novembro, das 10:30 às 12:00 hs

Local: Espiral Yoga: rua Paris, 62 – Sumaré
Valores: R$ 45,00 para não alunos e R$ 40,00 para alunos do Espiral Yoga

Informações e Inscrições: fones: 3863 2153 – http://www.espiralyoga.com.br/

23 de setembro de 2010

Afinal, o que é Vinyasa?


Em todos os aspectos da prática do Yoga é bom manter uma filosofia em mente: vinyasa krama. Nyasa significa “colocar, dirigir”, e o prefixo vi “de uma forma especial”; krama significa “passo”. Vinyasa Krama se refere à forma com a qual abordamos a prática mentalmente e fisicamente. Não basta apenas dar um passo. Este passo precisa nos levar para a direção correta e precisa ser dado da maneira correta.
Vinyasa krama descreve um método de Yoga corretamente organizado. Nós observamos como progredimos, gradualmente, com total atenção, passo-a-passo. A idéia de dirigir a nossa atenção cuidadosamente nos ajuda a permanecer presentes e focalizados. Então, vinyasa não se refere somente ao movimento físico da prática, mas a atitude com a qual nós abordamos a prática. Independentemente se a prática é de asana, pranayama ou outro aspecto do Yoga.
Um Yogi famoso da antiguidade chamado Vamana disse que sem vinyasa, os asanas do Yoga não podem ser dominados. O conceito de vinyasa krama é útil não somente para a prática de asanas, mas para organizar vários aspectos da nossa vida diária.
Você inicia a sua prática a partir do lugar onde você está e com um certo objetivo em mente. Então você escolhe os passos que irão lhe conduzir à compreensão deste objetivo, e depois você volta à sua vida cotidiana. Mas não exatamente para o ponto onde você estava ao iniciar a prática. A prática muda o seu ser.
Vinyasa também significa, movimento e respiração.  Durante a prática eles:
• mantém o calor do corpo, o que é essencial para tapas (sadhana, disciplina)
• retorna o corpo ao “ponto-morto”  depois de qualquer postura
• desenvolve força, concentração e foco.
O primeiro passo da prática de Yoga é conscientemente ligar a respiração com o corpo. Fazemos isso permitindo que todos os movimentos sejam liderados pela respiração enquanto praticamos asanas. O elo correto de respiração e movimento é a base para toda a prática correta de asanas. O simples exercício de elevar os braços inalando e baixar os braços na exalação nos ajuda a encontrar o ritmo de respiração e movimento combinados.
Normalmente não somos conscientes da nossa respiração. Ela é um processo automático e feita sem que percebamos. Para que a respiração e o movimento sejam coordenados, nossa mente deve perceber atentamente a união entre os dois.

Fonte: trecho do texto retirado do Blog de Cathia Houser: http://mangala.com.br/vinyasa-krama-no-ashtanga/

13 de setembro de 2010

18 e 19 de setembro: Workshop em São Paulo - “Meditação e a Completude da Compreensão”

O que é necessário saber? Quanto é preciso realmente conhecer? O Buddha dizia que todo seu ensinamento tinha apenas um objetivo: ‘o fim da constante insatisfação dos seres’. Comprensão Completa não é conhecer sobre todas as coisas do mundo, mas simplesmente aquilo que precisamos saber de forma suficiente para a diminuição e fim da insatisfação que está enraizada em nossos corações.

o das 9h00 às 12h00 (instruções e prática de meditação) e das 14h00 às 17h00 (aulas sobre a Compreensão Completa e prática de meditação)

o Quem dirige: Ricardo Sasaki

o Local: Grupo de Prática Nalanda São Paulo
R. Michigan, 333
no Espaço Projeto Oásis
Brooklin Paulista
Cep 04566-000 São Paulo – SP
telefones: Sérgio (11) 91857893 11) 91857893 / Alfredo (11) 96179594 11) 96179594
o Participação: R$ 25,00 por período (manhã ou tarde), R$ 80,00 os dois dias

6 de setembro de 2010

Posturas Restaurativas.


Idealmente, toda postura de yoga deveria ter um efeito restaurador, mas existem algumas posturas que tem uma vocação mais específica em nos conduzir para um estado de relaxamento. Apesar de parecerem pacíficas, as posturas restaurativas podem ser muito desafiantes, especialmente naqueles dias em que estamos a mil, e cada centímetro do corpo parece se rebelar contra a quietude. É preciso nessas horas muita calma para deixar que o ásana aja por conta própria. Se permitirmos e observarmos intencionalmente a transferência gradual do foco da atenção do turbilhão mental para as sensações sutis do corpo e da respiração, o estado de paz e contentamento aos poucos vai se revalando...

E as folhas que caem?



"Nossas vidas são como a respiração, como as folhas que crescem e caem. Quando realmente entendermos sobre as folhas que caem, seremos capazes de varrer os caminhos todos os dias e nos alegrar com nossas vidas neste mundo mutável" ~ Ajahn Chah

5 de setembro de 2010




Se pudermos rir dos nossos pequenos enganos e estender isso, e rir da nossa própria ignorância básica - uma grande risada, então isso tornará nossa vida saudável. (Sensei Gyomay Kubose)

E em outubro, depois da reforma, seremos nós praticando em nosso terraço, em meio a cidade e as ervas aromáticas.



É do alto dos 37 andares do edifício Copan, no centro de São Paulo, que esse grupo de monges zen-budistas busca o sossego. “Dali de cima você tem uma vista de 360o de prédios a perder de vista”, diz o monge Bruno Mitih, do templo Busshinji, no bairro da Liberdade. “Muita gente imagina que a meditação tem que ser feita em um lugar tranquilo. Mas, na nossa realidade, a verdadeira forma de praticar a meditação é com a cidade”, acrescenta. O retiro perto das nuvens acontece mensalmente há dois anos. Toda terceira sexta-feira do mês o grupo sobe ao heliporto do prédio às sete e meia da manhã e fica em silêncio por ali durante uma hora e meia. Um silêncio que a cidade insiste em interromper.(Fonte: revista TRIP)

29 de agosto de 2010

Significado de Ásana = Postura / Assento



"Por mais lindamente que você consiga fazer um ásana, por mais flexível que o seu corpo seja, se você não conquista a integração entre corpo, respiração e mente, não da para dizer que você esteja fazendo Yoga."
O Coração do Yoga - T.K.V Desikachar.

17 de agosto de 2010

Quando um não quer, dois não brigam.



Se você quiser estar em paz, somente faça o que os cães fazem. Sabe o que quero dizer? Normalmente, quando dois cães brigam, um cão finge que desistiu e deixa o outro ficar em cima, deixa que o vencedor lata para mostrar que ele é quem manda. Então o conflito termina. - Somdet To

25 de julho de 2010

30 de junho de 2010

Olhando as rodas rodando.

Certa vez, logo depois de uma aula, uma aluna me disse que estava se sentindo frustrada por não estar utilizando seu tempo livre para fazer coisas mais produtivas e gratificantes.
Perguntei o que ela gostaria de estar fazendo, que pudesse ser tão produtivo e gratificante. Aí, ela mencionou não a coisa em si, mas continuou dizendo que gostaria de fazer algo que fosse mais valorizado, que a motivasse a criar, a cooperar, e que fosse mais edificante. E finalizou com um sincero não sei.
Para uma certa surpresa dela e dos demais presentes, disse-lhe que, talvez, ela devesse considerar a possibilidade de, por enquanto, continuar exatamente assim: sem fazer nada que pudesse ser considerado tão especial.
Imediatamente, me lembrei de John Lennon e de seu desabafo na canção Watching the Wheels.
Ele foi severamente criticado quando resolveu simplesmente ficar básicos cinco anos cuidando de seu recém-nascido filho Sean e da casa, enquanto Yoko Ono tocava os negócios.
Posso ouví-lo dizendo:
"As pessoas dizem que sou louco por fazer o que estou fazendo. Elas me dão todo o tipo de conselhos para me salvar da ruína. E quando lhes digo que estou bem, elas me olham de um jeito estranho.
As pessoas me fazem perguntas, mas estão perdidas e confusas. E então digo a elas que não existem problemas, apenas soluções. Aí elas balançam a cabeça e me olham como se eu tivesse perdido o juízo. Digo a elas que não tem motivo para se ter pressa, que só estou aqui sentado passando o tempo.
Só estou aqui sentado olhando as rodas rodando. Eu simplesmente adoro vê-las rodando.”
Não sei se essa foi uma boa sugestão, mas, inúmeras vezes, sentimo-nos frustrados e culpados apenas pelo fato de podermos estar à vontade e sem pressa na vida, favorecidos material e contextualmente, como se isso não tivesse seu lado reconfortante e importante.
Lembrei-me também de Swami Sivananda, que dizia que quando temos tempo livre e não precisamos nos sacrificar constantemente pela manutenção de nossa existência material, estamos diante de uma dádiva e devemos aproveitar esses momentos para nos conhecermos melhor, para observarmos as pessoas e a natureza, para refletirmos e podermos agir com mais sabedoria, para observarmos o silêncio, para meditarmos, para nos descobrirmos sagrados.
Ou, quem sabe, apenas desfrutar do tempo e observar as rodas rodando, assim como o John.

retirado do blog de Rosana Biondillo:
http://rosanabiondillo.blogspot.com/

13 de junho de 2010

Ervas e Aromas


A medicina Ayurvêdica classifica os seres humanos em três biotipos ou constituições de acordo com os cinco elementos: Vata (ar + espaço), Pitta (fogo + água) e Kapha (terra + água). Vata tem o corpo leve, frágil e frio. Costumam ser rápidos, ansiosos e aéreos. Pitta tende a sentir bastante calor, tem a pele rosada e se irrita com facilidade. É o "pavio curto". Kapha é caracterizado pela inércia e pelo peso no corpo, é frio e de constituição densa. São pessoas calmas e afetivas. Para descobrir sua constituição predominante, é só responder ao questionário no menu principal.

Nossa constituição básica nunca muda, porém nossos hábitos podem intensificar algum dos cinco elementos e produzir um desequilíbrio que, a longo prazo, pode se transformar em algo mais sério. O Sistema Ayurvêdico de Saúde ensina como se manter em harmonia com sua constituição. Saber quais os alimentos, aromas, pedras, exercícios, meditações e etc. reforçam ou atenuam seu biotipo pode ser de grande ajuda.

As ervas e os aromas são aliados poderosos na manutenção do equilíbrio. Você pode usá-los em banhos, óleos ou mesmo como chás, mas é preciso saber como eles atuam.

Os aromas e sabores doces e salgados são associados ao elemento terra; os picantes e ácidos, ao fogo e os amargos e adstringentes, ao ar. Para nos sentirmos revigorados, é necessário usarmos os aromas opostos ao do nosso elemento, pois poderemos assimilar as qualidades que nos faltam.

Vata (ar + espaço) necessita de peso, concentração e estabilidade. As ervas indicadas para eles são as de aroma doce, ácido e picante como manjericão, camomila, lavanda, alecrim e cravo-da-índia. Os chás de alecrim, anis, canela, gengibre e erva-doce são benéficos. O alecrim e a erva-doce ajudam a eliminar os gases que se formam com freqüência nos intestinos dos Vatas.

Para Pitta (fogo + água), os aromas doces e frios como o sândalo, rosa, menta e jasmim são os mais indicados, além dos chás de hortelã, hibisco (roselle) e dente-de-leão. Ao usá-los, as pessoas de Pitta se tornam mais controladas, serenas e sentem um agradável frescor no corpo. Para as irritações na pele, que são comuns entre eles, a água-de-rosas, misturada com água fresca, dá uma ótima compressa ou banho.

A tendência à inércia e ao frio das pessoas de Kapha (terra + água) é amenizada por ervas quentes e estimulantes como: eucalipto, cânfora, cedro, tangerina e flor-de-laranjeira (nérole). Podem, ainda, usar os chás de canela, gengibre, manjericão e sálvia. A sálvia é especialmente indicada, pois combate o excesso de mucosidade que costuma incomodar os Kapha.

A melhor forma de preparar os chás é derramar água fervendo sobre as ervas. Deixe em infusão por dez minutos. É preferível tomá-los puro, mas se você desejar, use adoçantes naturais como o açúcar mascavo, se você for Vata ou Pitta. Já os Kaphas devem usar o mel.

O uso de aromas produz ótimos resultados, além de ser muito agradável. Você pode usar um aromatizador ou uma xícara de água fervendo. Pingue duas ou três gotas do óleo essencial escolhido na água e deixe perto de você. O melhor horário para fazê-lo é à noite para Vata, no meio do dia para Pitta ou pela manhã para os Kapha. Se você preferir o banho, pingue de 6 a 10 gotas na banheira e permaneça por cinco minutos, ou coloque 3 gotas do óleo em uma vasilha com água morna e com as mãos vá aplicando a mistura no corpo, do pescoço para baixo. Jogue o restante sobre o corpo e não enxágüe. Com as ervas mais aromáticas, você pode, simplesmente, fazer um chá forte e deixar os vapores se espalharem pelo ambiente.

Experimente e comprove o efeito reanimador e harmonizador das ervas
Retirado do site: www.yogasite.com.br

3 de junho de 2010




Tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera.(Mahatma Gandhi)

27 de maio de 2010

Feliz Vesak!


Hoje, primeiro dia de lua cheia, começam as comemorações do Vesak (festa para lembrar do aniversário, iluminação e paranibbana do Buddha). Pessoalmente, agradeço a oportunidade de estudar e praticar os ensinamentos desse mestre junto de grandes professores e companheiros de estrada!

A Experiência do Insight - Joseph Goldstein

Aí vai minha sugestão de um ótimo livro sobre a meditação na linha Theravada do Buddhismo. Adotamos esse livro no nosso grupo de estudos. Esse grupo é aberto a todos os interessados e gratuíto. Todas as quartas-feiras às 18hs na rua Cajaíba, 123 - CJ 54. Ligue para confirmar sua presença no telefone: 3863 2153. Seja bem vindo!



Um trecho do livro para dar aquele gostinho:

“Todos nós iniciamos uma jornada. Uma jornada para dentro de nós mesmos. Uma jornada de descoberta e exploração de quem e o que nós somos. Dar o primeiro passo é difícil, … Escreveu Spinoza, no final de um de seus importantes escritos filosóficos: ‘Todas as coisas nobres são tão difíceis quanto raras’ …

24 de maio de 2010

Sobre a própria experiência...

"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."

(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49)

21 de maio de 2010

"Um Caminho com o Coração", de Jack Kornfield.

"À medida que deixamos que o mundo nos toque profundamente,
reconhecemos que, assim como existe a dor da nossa vida,
tambem existe a dor na vida de todos os outros.
Esse é o nascer da sábia compreensão.
A sábia compreensão vê que o sofrimento é inevitável,
que tudo o que nasce morre.
A sábia compreensão vê e aceita a vida como um todo.
Com uma sábia compreensão, permitimo-nos acolher todas as coisas,
tanto as trevas quanto a luz,
e chegamos a um sentimento de paz.
Essa não é a paz da negação ou da fuga,
mas a paz que encontramos no coração
que nada rejeitou, que toca todas as coisas com compaixão."
"Amar plenamente e viver bem
exige de nós o reconhecimento final de que não
temos nem possuimos coisa alguma - nem nossa casa,
nosso carro, nem as pessoas que amamos,
nem sequer o nosso próprio corpo.
A alegria e a sabedoria espirituais não vêm através da posse
mas, sim, através da nossa capacidade de abertura,
de amor mais pleno, de mudança e liberdade na vida.
Essa não é uma lição a ser adiada.
Um grande Mestre assim explicou:
"Seu problema é que você pensa que tem tempo".
Não sabemos quanto tempo temos.
O que seria viver com o conhecimento de que este
talvez seja o nosso último
ano, a nossa última semana, o nosso último dia?
À luz dessa pergunta, podemos escolher um caminho com o coração."

17 de maio de 2010

Cortejando a Respiração...


"O pranayama não se realiza com o poder da vontade. É preciso seduzir, cortejar a respiração, do mesmo modo que se faz com um cavalo selvagem - sem caçá-lo, mas em vez disso, permanecendo quieto, com uma maçã na mão. É assim que o pranayama nos ensina humildade... Não se pode forçar nada, a receptividade é tudo - B.K. S. Iyengar.

15 de maio de 2010

Meditação.


A cada respiração estamos cultivando a habilidade de estarmos presentes momento a momento. Há sempre algo novo a cada instante que não pode ser repetido. Quando a mente está calma e atenta, nem agarrando, nem rejeitando, aí podemos enxergar a verdade.
Será que podemos permanecer abertos à experiência em condições desfavoráveis assim como ficamos nas favoráveis? Simplesmente testemunhando o que se desenrola?

4 de maio de 2010

A Verdade Compassiva.

Como seria mais leve e agradável nosso caminho se não nos esquecêssemos do poder da verdade compassiva:
" A presença da verdade pode nos fazer sentir nus, mas a compaixão afasta toda a vergonha" - Luz na Vida, B.K.S. Iyengar.

3 de maio de 2010

Sentir ou Pensar o Ásana.


"Como realizar o ásana com alma? Isso pode ser feito com o órgão do corpo que está mais perto da Alma - o coração. Portanto, o ásana virtuoso parte do coração, não da cabeça. Assim, você não apenas está fazendo, como está nele. Muitas pessoas tendem a pensar em como fazer o ásana, mas você deve sentir como fazê-lo, por meio do amor e da devoção". - B. K. S. Iyengar

21 de abril de 2010

17 de abril de 2010

Simplicidade Voluntária

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vida simples ou simplicidade voluntária é um estilo de vida no qual os indivíduos conscientemente escolhem minimizar a preocupação com o "quanto mais melhor", em termos de riqueza e consumo. Seus adeptos escolhem uma vida simples por diferentes razões que podem estar ligadas a espiritualidade, saúde, qualidade de vida e do tempo passado com a família e amigos, redução do stress , preservação do meio ambiente, justiça social ou anti-consumismo , enquanto outros escolhem viver mais simplesmente por preferência pessoal ou por razões econômicas - embora a vida simples seja essencialmente uma escolha e nada tenha a ver com "pobreza forçada".

A pobreza é involuntária e debilitante, a simplicidade é voluntária e mobilizadora, adverte Duane Elgin, autor do livro Simplicidade Voluntária. Significa fazer um esforço consciente para descobrir o que realmente é importante e abrir mão do que é supérfluo, descobrindo assim que uma vida mais frugal exteriormente pode ser muito mais rica e abundante interiormente [1].

Embora o ascetismo possa assemelhar-se à simplicidade voluntária, aqueles que aderem à vida simples nada têm de ascéticos.

O termo downshifting (redução de velocidade, intensidade ou nível de atividade) é freqüentemente usado para descrever o ato de mudar de um estilo de vida de maior consumo para um outro, baseado na simplicidade voluntária. Mas o downshifting, como conceito, embora tenha muitos pontos comuns com a simplicidade voluntária, é um outro conceito.




Para mais informações através do site: www.simplicidade.net

7 de abril de 2010

O Templo do Yoga


O Templo do Yoga

O Yoga é como um templo: uma belíssima construção feita dos mais nobres materiais. Esse templo é o produto da contribuição de inúmeras gerações de sábios e yogis, que deram o melhor de si mesmos para esta obra. É o resultado de visões e revelações dos mestres ancestrais sobre o sentido da existência e como realizar nesta vida as mais altas aspirações humanas. Esse templo recebeu o fruto de milhares de praticantes silenciosos que o enriqueceram com suas dádivas. Apesar das inúmeras mãos, conhecidas e anônimas, que levantaram o prédio ao longo das gerações, é visível uma perfeita unidade na estrutura, já que o objetivo final do Yoga sempre foi a prioridade de todos esses artífices.

O templo é feito de mármore e granito, sândalo e ébano, prata e ouro. As paredes do templo são cobertas, por dentro e por fora, por uma infindável série de esculturas e pinturas, registro dos praticantes de outrora. Altas torres circundam a estrutura central. O conjunto é dominado por uma imensa cúpula dourada, que irradia luz em todas as direções e serve como guia para muita gente. As escadarias que conduzem ao interior impressionam pela largura, beleza e harmonia das suas linhas.

A entrada nesse templo pode fazer-se por qualquer uma das suas inúmeras portas e portais. Cada uma tem um nome, um tamanho e abre numa determinada direção. Porém, podemos acessar a riqueza do templo entrando por qualquer uma dessas aberturas. Poderíamos dar a cada uma um nome diferente: Mantra Yoga, Hatha Yoga, Karma Yoga, Jñana Yoga, Kundalini Yoga, Tantra Yoga... a lista é longa e as possibilidades são muitas.

O que interessa é que, independentemente da porta de entrada que usarmos, todos acabamos por nos encontrar no interior do templo. Esse “lado de dentro” do Yoga é chamado samadhi, iluminação, ou ainda moksha, liberdade. O templo do Yoga sempre esteve aberto para quem quisesse entrar nele, muito embora a iluminação não seja o objetivo de muita gente no presente, assim como nunca foi o objetivo da maioria no passado.

Os diferentes portais são os estilos e tradições do Yoga, que nos possibilitam ingressar no estado de paz. Não adianta, como fazem alguns teóricos, ficar discutindo sobre qual seria a melhor porta, qual seria a melhor entrada. Uma vez que você aprende o caminho para esse estado de paz interior, você olha para as portas e percebe que a diferença entre elas é algo supérfluo. O que realmente importa é estar no estado. Uma vez que você adquire intimidade com o Yoga, qualquer porta de entrada pode ser usada, a qualquer momento. Uma vez dentro do Yoga, você reconhece quantas pessoas também estão nessa tranqüilidade e também se torna capaz de ajudar outrem a entrar.

Você percebe que cada pessoa se move livremente dentro do Yoga, e igualmente reconhece o quanto é importante compartilhar o espaço da maneira mais solidária e aberta possível. Você percebe da mesma forma, o quanto é importante manter as portas do templo abertas, de maneira que o maior número possível de pessoas possa se beneficiar da paz do Yoga.

Porém, aconteceu recentemente que o templo sofreu algumas reformas que não estavam nos planos dos arquitetos originais: algumas pessoas que deveriam zelar pela fluidez no acesso sofreram um ataque de amnésia e passaram a agir como proprietários das portas para o estado de liberdade. Restringiu-se assim a entrada de muita gente. Essas portas acabaram ficando bastante diferentes das originais. Algumas portas podem dar a impressão de conduzir ao interior do templo, mas em verdade terminam em corredores estreitos e escuros, muito longe do espaço sagrado central, onde brilham a luz do conhecimento e a plenitude.

Hoje em dia, então, podemos distinguir dois tipos de entrada no Yoga: o que sempre existiu, que são os ramos clássicos: Hatha, Raja, Jñana, Karma, Bhakti, Mantra, etc., e os produtos das novas reformas, que muitas vezes levam o nome do professor que ensina essas formas particulares, quase sempre centradas na prática física. Até aí, tudo bem, pois contribuições que possam enriquecer o Yoga serão sempre bem-vindas. O Yoga sempre foi pródigo em assimilar e sintetizar tradições que pudessem deixar sua mensagem mais clara e acessível, conforme os séculos passavam e as gerações se sucediam. Assim, algumas das grandes contribuições no campo dos Yogas centrados no corpo, como o Hatha ou a Yogaterapia, foram feitas por pesquisadores, fisioterapeutas e anatomistas ocidentais.

Porém, ninguém deveria considerar-se dono (ou representante do dono) de alguma porta especial, já que o Yoga é patrimônio de todos os humanos. Os “donos” das portas, inevitavelmente, acabarão por fechá-las. Uma porta assim, com a fechadura e dobradiças enferrujadas, não poderá mais ser aberta. Isso já aconteceu mais de uma vez, com tradições que foram esquecidas e que mais ninguém pratica ou conhece hoje em dia. Os vendedores de ingresso para usar algumas portas poderão ficar famosos ou ricos, mas certamente não serão lembrados como continuadores da verdadeira tradição.

Todas as portas são igualmente válidas para ingressar no estado de paz: o corpo, a meditação, a respiração, a devoção, o som, a ação ou o conhecimento. Não interessa que via você usa para entrar no estado de Yoga. Importa sim, se você consegue manter-se dentro desse estado, e se você faz alguma contribuição para que outras pessoas possam se beneficiar dele. Importa, principalmente, a maneira em que você se relaciona com os demais, estejam eles dentro ou fora do templo. Namaste!

Pedro Kupfer.

29 de março de 2010

A importância das curvas na prática do yoga - Vanda Scaravelli



Precisamos evitar movimentos angulosos e adotar os circulares e espiralados. Não ataque diretamente o ponto que você quer chegar na postura, mas tente encontrar o caminho, circulando em pequenas e leves curvas... Não existem alunos iniciantes e avançados - o primeiro passo é o último passo. Isso significa que os princípios fundamentais, como esse, são os mesmos em todos os ásanas.

Esses homens...

Perguntaram ao Dalai Lama: O que mais te surpreende na humanidade?
E ele respodeu: Os homens. Por que perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de tal forma que acabam por não viverem nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como nunca tivesem vivido".

CHAI MASALA - Chá Indiano


Coloque em uma panela 2 xícaras de água, três saquinhos de chá preto ou o equivalente em granel, 5 cravos, 2 pedaços de canela em pau, 4 sementes abertas de cardamomo (abra a semente com uma faca), 1 colher de sopa de lascas de gengibre;
Deixe a mistura acima ferver por, no mínimo, 5 minutos;
Depois deste tempo, acrescente 2 xícaras de leite e açúcar à gosto;Deixe o leite levantar fervura e desligue o fogo;
Coe a mistura e sirva!

28 de março de 2010



Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam. (A Hora da Estrela-Clarice Lispector)



O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido. (Lao-Tsé)

Prato de Papel - comidinhas e yoga.

Uma boa dica de Blog sobre comidinhas saudáveis e criativas, recheado de desenhos feitos pela autora, Rita Taraborelli:
http://taraborelli.blogspot.com/
E de quebra, ai vai nossa querida Saudação ao sol, desenho feito por ela:


Nada...


"Há tanto Tudo que o Nada fica muito bem escondido." (Wislawa Szymborska)

"Respire naturalmente, sem forçar. Enquanto inspiramos e expiramos, nenhuma pressão, nenhuma distração, nada deveria interferir com o simples movimento em ondas da respiração em nossos pulmões". (Vanda Scaravelli)

Páscoa.

" ... Não sei se isto é parte da teologia tradicional ou não, mas quando Paul Tillich proferiu uma palestra na Universidade de Chicago alguns anos atrás, ele disse: "Jesus tornou-se Cristo". Essa foi a primeira vez que ouvi tal interpretação. Parece-me que nós buddhistas, temos uma interpretação similar. Sentimos que um indivíduo, Gautama, tornou-se Buddha..." Na terminologia Cristã, isto é a ressureição do Cristo em cada vida individual. Cada indivíduo deveria se tornar um Cristo, como Jesus se tornou um Cristo... (Sensei Gyomay Kubose)